Estudantes da Imprensa Jovem da Prefeitura de São Paulo participam do Primeiro Seminário Sobre Monitoramento de Microplásticos e reforçam papel da juventude nas ações climáticas rumo à COP30
Da zona leste de São Paulo à COP30, estudantes mostram que a luta contra a poluição marinha começa na conscientização – e no poder das pequenas escolhas, Centro de Referência da USP vai monitorar poluição marinha e apresentar dados na conferência internacional em Belém
Foto: da esquerda para a direita Davi Henrique, Isabella Andreza, Danielle Ramos (Educadora), Alexandre Moreno (Voz dos Oceano), Bianca Fernandes, Erika Monfardini (Educadora), Lorena de Oliveira, Vinícius Ribeiro e Ana Gonçalves
O estudo foi motivado pela expedição “Voz Dos Oceanos” (2024), que percorreu mais de 9 mil quilômetros coletando amostras de 15 estados. Com equipamentos de alta tecnologia doados pela Shimadzu, o CELMAR analisará as amostras, e os resultados serão apresentados na COP30, em Belém (2025). O centro representa um avanço crucial no combate à poluição marinha e promoção da segurança alimentar.
Em entrevista com os estudantes, Alexandre Moreno, gerente de comunicação do Movimento Voz dos Oceanos, reafirmou a importância da parceria entre o Instituto, a Shimadzu e o Movimento, “o estudo vai mostrar o mapa da poluição de microplásticos precisamente na Costa Brasileira e ao mesmo tempo um mapa de quão comprometida está nossa saúde alimentar pela ingestão desses bivalves”.
Foto: da esquerda para a direita: Alexandre Moreno (Voz dos Oceanos), Alexander Turra (Coordenador da Cátedra da Unesco) e Eduardo Siegle (Diretor do Instituto Oceanográfico USP).
Entre os participantes do Seminário estavam Eduardo Siegle, da Diretoria do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, Alexandre Moreno, da Voz dos Oceanos, Suzane de Oliveira, do Instituto Técnico Federal do Paraná, Cláudia Condé Lamparelli, do Setor das Águas Litorâneas e Juarez Araújo Silveira, Shimadzu Brasil.
O Professor Doutor Alexsander Turra abriu a primeira mesa com a participação de especialistas, de forma presencial e remota, para que cada um abordasse um pouco a relevância do Centro de Referência para Qualificação Tipificação do lixo do mar no estudo do microplástico relacionado ao seu setor de trabalho. Foi apresentado um vídeo do Laboratório, que segundo Turra “a gente tem uma diversidade, uma versatilidade muito grande para poder analisar as partículas e muito além, ou seja, esse equipamento não serve só para analisar microplásticos, serve para analisar uma série de outras coisas(...)”
A Doutora Suzane de Oliveira, do Instituto Técnico Federal do Paraná apresentou um estudo do impacto do microplástico na vida marinha e como isso pode afetar também os seres humanos, reforçando a urgência do tema.
Em entrevista às
estudantes Bianca Fernandes e Isabella Andreza, o professor
Turra, destacou que: "O centro não só monitora, mas orienta ações
concretas contra a poluição", enfatizando que os microplásticos já
contaminam a cadeia alimentar. A especialista Cláudia Condé
(CETESB) reforçou o chamado à ação: "Podemos substituir
plásticos no dia a dia – como copos e canudos – e pressionar por mudanças
sistêmicas".
O seminário fortaleceu parcerias entre academia, governo e projetos, com os estudantes da rede pública protagonizando a disseminação de conhecimento sobre emergência climática. Para as educadoras, a experiência conecta a sala de aula aos desafios globais: "Eles não são só o futuro; já estão escrevendo a história". O evento foi necessário para dar visibilidade à essas ações que são fundamentais para a preservação do planeta e dos seres vivos que nele habitam.
Confira na íntegra as entrevistas:
CRÉDITO
Por Bianca Fernandes e Isabella
Andreza, integrantes do Imprensa Teen Azanha com a supervisão das educadoras
Erika Monfardini e Danielle Ramos.
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