Representando o programa, participamos da mesa de abertura, ministramos uma palestra e integrou diversas oficinas formativas. A programação contou com representantes da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, UFBA, Instituto Palavra Aberta e Redesenho Edu.
Educomunicação em pauta: do discurso à prática
Na abertura oficial, destacamos o papel do Imprensa Jovem na promoção da Alfabetização Midiática e Informacional dos estudantes, ressaltando como a iniciativa transforma escolas em espaços de produção crítica e criativa de conteúdos. É uma proposta que valoriza o protagonismo, a escuta e o olhar dos estudantes sobre o mundo. A escola se torna também uma produtora de mídia e conhecimento.
Durante o evento, os participantes tiveram acesso a debates fundamentais sobre Educação Midiática na educação, a proposta de inclusão da Educação Midiática como disciplina na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e experiências já em andamento na Rede Estadual da Bahia — como a adoção de uma aula semanal sobre o tema no 1º ano do Ensino Médio. Acesse a programação
Palestra para mais de 500 professores e escuta de experiências inspiradoras
Apresentamos uma palestra “Imprensa Jovem: Criando Agências de Notícias na Escola” (clique para acessar) para um público de mais de 500 professores do Ensino Médio da rede estadual da Bahia de diversas cidades. A apresentação abordou os princípios do programa, suas articulações com o currículo e as possibilidades pedagógicas da criação de agências estudantis de notícias. Foram compartilhadas boas práticas e experiências bem-sucedidas desenvolvidas nas escolas paulistanas.
Um dos momentos mais marcantes foi o relato de uma escola indígena da etnia Pataxó, que utiliza as mídias digitais como ferramenta de valorização cultural e diálogo com outras comunidades. É nessas trocas que percebemos o quanto a Educomunicação pode fortalecer identidades e gerar pertencimento.
Oficinas, inovação e fortalecimento de redes
Além das palestras, o evento ofereceu oficinas práticas de podcast, audiovisual, media training, fotografia e até mesmo inteligência artificial aplicada à educação. As experiências vivenciadas servirão de base para aprimorar os Aulões de Educomunicação, promovidos em São Paulo desde 2020.
No último dia, uma visita técnica ao Instituto Anísio Teixeira permitiu conhecer projetos inovadores nas áreas de cultura maker, gamificação e robótica. “O IAT mostra como é possível popularizar a ciência e as tecnologias de forma acessível, integrando-as ao cotidiano escolar”, destacou o educador.
Educomunicação como estratégia para uma escola crítica e democrática
A participação no evento reforçou a importância de fortalecer o diálogo entre redes públicas de ensino e ampliar as ações colaborativas voltadas à formação docente. Volto para São Paulo com a certeza de que estamos no caminho certo. A Educomunicação precisa estar cada vez mais presente nas escolas, pois é ferramenta essencial para formar cidadãos críticos, criativos e preparados para os desafios do mundo contemporâneo.
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